Ontem (17/07/2011) foi aplicada em todo Brasil a prova da primeira fase do Exame de Ordem da OAB. Sempre muito temida por todos os estudantes pelo seu nível altíssimo das provas.
Essa primeira fase teve uma boa critica pelos professores, que a classificaram com um nível de médio à difícil, como em entrevista ao site g1 disse o Professor e Presidente do Cursinho Preparatório LFG, Dr° Luiz Flávio Gomes:
“Não foi uma prova fácil, pode-se dizer que foi difícil, mas foi justa. Não tinha pegadinhas. É possível ter um número maior de aprovados", afirmou. Segundo ele, pode-se esperar um nível de aprovação em torno de 25% para a segunda fase -ainda baixo, mas maior que em anos anteriores.” Acrescenta ainda “Quem estudou, passou!”.
Já o Professor Marco Antonio Araujo Junior, diretor-pedagógico do Complexo Damásio de Jesus, disse notar algumas "pegadinhas", principalmente na parte de ética. A redução de questões de cem, na última prova, para 80 ajudou no gerenciamento do tempo.
Em conversa com o Advogado e Professor Marcelo Ribeiro, disse sobre a prova de Procceso Civil:
"foram 06 questões. abordando assuntos que em verdade pouco foram cobrados nas ultimas provas, entre eles a liquidação de sentença e o rito sumario.” Sobrepõe ainda “mais uma vez tivemos respostas amparadas em reproduções literais dos artigos previstos no CPC.”
Sobre a redução de questões do exame afirma:
“como houve redução significativa no numero de questões, que caíram de 100 para 80, fico feliz em identificar que ao menos 06, das 80 questões, trataram de processo civil observe que tributário, por exemplo, só foi cobrado em apenas 03 questões. [...] o candidato vai ter mais tempo pra responder às perguntas..e não se pode mais apostar em 4 ou 5 matérias para garantir a os tão sonhados 50% da primeira fase.”
Sob o nível de dificuldade adiciona :
“sob este ponto de vista, a avaliação passou a cobrar do candidato um conhecimento mais equilibrado, e por isso, mais difícil também. Observe, mais difícil, equilibrada e justa! Pra ser justo não tem que ser fácil.”
Essa decisão da diminuição do número de questões feita no começo de junho, se tornou uma grande evolução para o Exame da Ordem, já que em anos anteriores teve um absurdo número de reprovações.
Ainda há quem diga que a redução de questões do exame, dificultará e aumentará ainda mais o nível de uma prova que já é considerada o “terror” dos acadêmicos de Direito.
A prova de 2010, levou a OAB a ter o pior resultado da história, reprovando 9 em cada 10 bacharéis, e com sua aprovação de apenas 9,74% dos candidatos. (O número inclui os treineiros – quem faz a prova por experiência.)
Com isso no começo desse mês o MEC divulgou uma lista das 90 faculdades cujos estudantes de Direito se submeteram à ultima edição do exame da Ordem, não obtendo nenhum candidato aprovado, após as duas etapas do exame. O índice representa 14,75% das 610 faculdades que tiveram alunos matriculados na prova. Também foi divulgada a relação de instituições que mais aprovaram alunos: em termos proporcionais e absolutos.
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