sábado, 16 de julho de 2011

Justiça

Não poderia iniciar o blogger sem de inicio falar sobre a JUSTIÇA.

Mas o que significa justiça?

A principal definição da palavra Justiça é: a virtude de dar a cada um aquilo que lhe é merecido ou que é seu por direito legal (direito definido nas leis do país). Justiça também é a faculdade de julgar segundo o direito e a melhor consciência. É o termo que designa, em Direito, aquilo que se faz de acordo com o direito. É a faculdade de julgar segundo o que prescreve a lei, o direito e a razão. É imparcialidade na interpretação do ordenamento jurídico.

Mas será que a justiça é sempre assim?

Justiça, algo que tanto admiro, que tanto amo. O que escolhi para fazer pelo resto da vida.  É às vezes tão clara, outra tão abstrata, outras tão obscuras. E muitas delas, multifacetada.
Com certeza, por isso a justiça não poderia ser uma ciência exata.
Ela pode mudar sim, porém cabe mudar a essência, e não sair jogando piche em cima de um sistema que ainda tem suas falhas. Vai ficar como anda, uma colcha de retalhos, que em algum tempo será complicada de se consertar. Como disse Ruy Barbosa em "O Triunfo das Nulidades" :

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra,de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
(Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86)

Será que a justiça é sempre aplicada?

Será? Essa que tanto amo, me decepciona muitas vezes. Nós tira algo que se encontra lá, liquido e certo, e dá, por muitas vezes a quem deveria estar cumprindo-a.  O mais certo a dizer, é que aos olhos humanos, é mais simples e fácil fazer a INJUSTIÇA do que lutar para que o certo seja feito. Será que existe algum fundamento por trás? Sim, claro. Sempre é mais fácil culpar alguém do que a si mesmo.

"A injustiça, senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade [...] promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas." (Rui Barbosa)

“DIREITO TEM, QUEM DIREITO ANDA!

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