quinta-feira, 13 de outubro de 2011

TST define proposta para acabar com a Greve nos Correios. Bancários seguem movimento em busca de diálogo



O TST (Tribunal Superior do Trabalho) decidiu dia 11/10, ao julgar o Dissídio Coletivo da Greve dos trabalhadores dos Correios, que o movimento iniciado há 28 dias não é abusivo. Os oito ministros da Seção Especializada em Dissídios Coletivos aprovaram por unanimidade o relatório apresentado  pelo ministro Maurício Godinho Delgado.
Os ministros definiram uma proposta de acordo entre os trabalhadores e a empresa que prevê reajuste salarial de 6,87%, retroativo à data-base (1º de agosto), pagamento de R$ 80,00, a título de aumento real, Vale extra de R$ 575,00, a ser pago em dezembro aos trabalhadores admitidos até 31 de julho (imediatamente antes da data-base), vale-alimentação de R$ 25,00 e vale-cesta de R$ 140,00.
No tema mais polêmico foi o desconto dos dias parados. A maioria determinou que, dos 28 dias, sete sejam descontados (a empresa já descontou seis) e os demais 21 sejam compensados até maio do ano que vem. O TST determinou ainda que o retorno ao trabalho deve ocorrer a partir da zero hora de quinta-feira (13/10).
Os trabalhadores analisarão a proposta em Assembleias a serem realizadas na quinta-feira pela manhã. Caso os trabalhadores não voltem às atividades no dia 14 de outubro os 35 Sindicatos representantes da categoria estão sujeitos a multas diárias de R$ 50 mil por dia por descumprimento da decisão do TST.
Bancários seguem com movimento em busca de diálogo
A Greve dos bancários completou nesta terça-feira (11/10) o décimo quinto dia de movimento. Segundo levantamento feito pela Contraf (Confederação Nacional do Trabalhadores do Sistema Financeiro), a categoria fechou 9.165 agências bancárias e diversos centros administrativos dos bancos.
Em reunião realizada em São Paulo, o Comando Nacional da categoria decidiu enviar correspondências aos presidentes dos principais bancos que operam no País, solicitando a retomada das negociações em torno da Minuta de reivindicações da categoria.
O movimento sindical também pretende buscar interferência da presidenta Dilma Rousseff para pressionar os bancos  a retomarem o diálogo com seus empregados.

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