A página na Internet com a foto dos 100 criminosos mais procurados pelas polícias de Pernambuco chega, hoje, ao 20° dia de exposição e apresenta resultados pouco animadores. Devido ao pioneirismo e ao fácil acesso do conteúdo, que está no site da Secretaria de Defesa Social (SDS) esperava-se uma maior contribuição da população. Embora o acesso a ferramenta seja bom, cerca de 15 mil visitas, apenas três informações foram passadas através do Disque-Denúncia (3421-9595), que oferece recompensa de até R$ 2 mil para quem proporcionar prisões.
Sem o apoio expressivo da sociedade, até o momento, apenas três, dos 100 mais procurados do site foram capturados. Na tentativa de melhorar essa marca, o Governo pretende divulgar a ferramenta em diversos meios de comunicação, estejam eles nos terminais de integração ou no metrô. Para colaborar, a população, além do Disque-Denúncia, pode utilizar o telefone da ouvidoria da SDS (0800-081-5001) ou deixar mensagens no próprio site da campanha. Em todos os canais a identidade do cidadão será preservada.
De acordo com o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, a periculosidade dos 100 mais procurados também dificulta as capturas.
“Os criminosos que estão no site da SDS são os mais complicados. São as pessoas que estão com mandado de prisão expedido e que a polícia não consegue encontrar, apesar das várias diligências que já foram feitas”, disse.
Saiba mais
O site Procurados é mais uma ferramenta encontrada pelo Governo para combater os Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI), que é a principal preocupação do Pacto Pela Vida, criado em 2007. Acessando a página, policiais, juizes, promotores e cidadãos poderão obter informações sobre as 100 pessoas mais procuradas pela Justiça pernambucana. Além de interagir com a polícia, quem utiliza a página da Internet pode visualizar a foto do foragido, o número do processo e até imprimir o mandado de prisão. A lista publicada no site é fruto do Sistema de Contenção ao Crime (SCC), que publicou, entre as polícias, um livro com o nome das 493 pessoas mais procuradas. Desses, 79 já estão nos presídios.
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